sábado, 8 de maio de 2010

UMA PALAVRA...

para definir este álbum:



AMEI!!!


Parabéns Deolinda por conseguirem pôr-me viciada em dois dias neste vosso novo trabalho...

Mal posso esperar para saber os acordes para a guitarra de Ignaras Vedetas

sábado, 24 de abril de 2010

A vida é uma coisa estranha...

A senhora E. entrou no serviço de cardiologia no dia 30/01/2010 com o diagnóstico Insuficiencia Cardiaca + Insuficiencia Mitral Severa. Com 72 anos, apresentava algumas das consequencias deste tipo de patologias cardíacas: dispneia, hipotensão, vértigo, nauseas...

O estado dela foi-se agravando aos poucos... Um dia estava optima, outro dia muito decaída. Um dia bem disposta com muito humor negro, outro dia apática.
Todos os dias, os filhos a visitavam, ficavam um bom par de horas durante a tarde a ver tv, a jogar cartas, a conversar com a senhora, enfim...

Mas as dispneias tornaram-se muito constantes, principalmente no turno da noite até que por decisão médica e familiar em meados Fevereiro iniciou-se o tratamento com alprazolam e morfina oral para que sentisse mais relaxada e menos ansiosa, como também avisaram que em caso de paro cardiorespiratório não efectuassemos quaisquer medidas de ressurreição.

Em Março, uma das filhas me comentou que se iria casar. A senhora E. estava com períodos de desorientação, principalmente a nível de tempo, com anorexia por a propria comida lhe causar "ahogos"... Quando a filha me contou em que dia se casaria, de imediato comecei a fazer de contas de cabeça para premeditar uma possível morte de sua mãe.

Todos os dias a senhora E. perguntava à filha "é hoje que te casas?"

Pelo facto de esta senhora estar internada tanto tempo no serviço de cardio, a equipa criou uma excelente relação com a senhora E. e com a família que se demonstrava atenciosa com a mãe e bastante compreensiva com o nosso empenho.

Esta manhã encontrei a senhora E. muito sorridente, acompanhada por dois dos seus filhos vestidos a rigor... "é hoje que a minha filha se casa...", me disse ela.

Às 12h30, a filha apareceu na Clínica vestida de noiva, com um pedaço de bolo.
Às 15h25, chamaram-me por mim a avisar que a senhora estava com uma respiração gorgolejante, mal entro no quarto oiço-a a dar o ultimo suspiro.
Às 15h30 coube-me a mim cerrar os olhos e retirar a mascarilha de oxigenio e o cateter EV. A senhora E. faleceu muito tranquilamente, acompanhada por uma familiar, sem sofrimento, enquanto dormia a sua sesta...

terça-feira, 13 de abril de 2010

E é caso para dizer...

PORTUGAL À VISTA!!!


Apesar de ter um forte carinho por Barcelona, sinto que um ano é demasiado tempo aqui...

Aproveitei as férias da Páscoa para ir até Portugal e Galiza para umas quantas entrevistas que sem problema algum posso dizer que me foram arranjadas, com garantias que não são excelentes nem boas... são razoáveis...

Estou prestes a dar outro grande passo na minha vida profissional, pessoal, sentimental e todas as outras palavras terminadas em al...

Que a minha estrelinha da sorte me continue a perseguir...

... e já agora quero também que a minha estrelinha da sorte me ajude a pagar este bichinho lindo...

QUERO-O,
DESEJO-O...

Na garagem lá de casa... ou estacionado em frente ao meu portão na minha rua...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

saudades...

Continuo a sentir a tua falta, das nossas discussões quando cometia pequenos deslizes na minha condução, das comédias que víamos juntos na TV, das imensas conversas que tínhamos sobre a minha vida e da forma como eu lidava com ela, conversas sobre política, música, das aventuras que tu tiveste quando eras mais novo...
Deverias morrer bem velhinho, deverias assistir à minha missa de finalistas, acompanhar a minha irmã pela primeira vez à Universidade... Deverias estar a orientar-me das decisões que tomo, decisões tão simples de ir para ali ou para acolá ou até de escolher um carro... Deverias até prontificar-te a ajudar-me a paga-lo...Deverias estar a dar uma palmadinha nas minhas costas quando cometo um erro... até deverias estar aqui para me dizer "eu bem te avisei!".

Deveríamos ter restaurado juntos o teu clássico de estimação, que como dizias, deveria levar-me e a minha irmã no dia dos nossos casamentos... Mas tal como tu, por muito que tentássemos, o velho clássico acabou acabou por sucumbir pouco tempo depois de desapareceres....

Quatro anos, velhote, e apesar do tempo ajudar a curar as feridas, não consegue sara-las por completo...

domingo, 14 de março de 2010

A Eva

A Eva é uma auxiliar de enfermagem no meu local de trabalho. Sempre bem disposta, sempre risonha, sempre impecável. Solteira, 36 anos, nasceu em Salamanca e vive com a sua mãe nos arredores de Barcelona.
Há coisa de um mês e meio, eu própria fiz um bolo para lhe cantarmos os parabéns. Em tom de brincadeira, para a tirar do sério, comecei-a a chamar de abuelita tudo porque desde o Natal passado que se queixava de dores numa coxa.
Os médicos diziam que era uma espécie de problema de articulações e lhe prescreviam anti inflamatórios e analgésicos.
A Eva insistiu que lhe fizessem uma biopsia a essa perna. O resultado não poderia ser pior: um sarcoma de 16 cm em fase III-IV entre a coxa e a virilha. Um sarcoma que necrosou o próprio fémur e tecidos adjacentes. Um tipo de sarcoma que só conheciam dois casos iguais, ambos nos Estado Unidos. Que recomendariam começar com quimioterapia e radioterapia logo na semana seguinte. Que essa quimioterapia será uma quimioterapia que ainda está a ser estudada quanto ao seu nível de eficácia como a nível de efeitos colaterais. Literalmente era seria cobaia de todo aquele tipo de tratamento.
Estava com ela quando ela abriu aquele maldito envelope. Fui das primeira pessoas a abraçar-lhe e a dizer-lhe que tudo iria correr bem (com aquele panorama que mostrava a carta talvez a tentar enganar-me a mim própria, sei lá).
Nesse mesmo dia avisou que não voltaria a trabalhar na clínica.
A Eva teria que cortar o seu longo cabelo, tomar injecções para que não tivesse menstruação, ser submetida a uns quantos exames e ficaria hospitalizada durante o seu tratamento.
Dado que o hospital oncológico fica um pouco afastado de Barcelona e dado que acima de tudo não a queria visitar sozinha, hoje eu e outra colega ganhamos coragem fomos visita-la.
Como mantenho contacto com a Eva quase diariamente por telefone, nas nossas conversas falavamos de quase tudo, desde o mau feitio de um colega de trabalho até aos alimentos que ela tolera ou não...
E como sei que muitas vezes os hospitais não fornecem certo tipo de alimentos, levei na mochila umas quantas gelatinas e pão integral para que ela fosse comendo, tal como levei uns quantos cremes hidratantes e protectores labiais para proteger da secura cutânea própria da radioterapia.
Chegamos ao hospital. Tanto eu como a minha colega estávamos um quanto amedrontadas do cenário que iríamos encontrar naqueles corredores e no quarto da Eva.
Nos cruzamos com umas quantas pessoas que estavam com o cabelo raro e que passeavam com os familiares pelos corredores, pessoas emagrecidas, com olhos encovados e extremamente pálidas. Basicamente era impossível que não ficássemos com os olhos rasos de lágrimas.
A entrada do quarto dela inspiramos fundo e tentamos disfarçar o nosso medo com um sorriso.
Lá estava a Eva deitada na cama com uns quantos tubos com medicação endovenosa. Esboçou um sorriso de cansaço. Tinha os lábios secos, um dos efeitos da quimioterapia. O seu cabelo fora cortado até aos ombros, porque segundo ela não teve coragem de corta-lo todo no mesmo dia.
Estava muito inchada, própria de quem tem retenção de líquidos.
Referia dores e todo o corpo, especialmente no couro cabeludo que segundo ela parecia que se rompia...
Ver a Eva naquela cama fez-me retornar a 2005-2006 quando o meu pai foi hospitalizado e a carga emocional que todos nós passamos...
Pediu-nos ajuda para a levar ao WC e para que a duchassemos porque não tinha forças para se mover sozinha. Enquanto a ajudávamos falávamos de coisas banais, contávamos piadas e por momentos parecia a Eva que soprou as velas há um mes e meio.
Muito devagar comeu um copo de gelatina pois dizia que cada gole de água que tomava parecia que bebia um litro de golpe.
Contou-nos ela que a equipa de oncologistas lhe falou na possibiliade de amputar a perna mas que não garantiram salvação. Seria novamente uma espécie de cobaia para avaliar a eficácia dessa cirurgia no combate ao sarcoma. Não consigo imaginar a Eva com uma perna apenas...não consigo...
Estivemos com ela durante duas horas. E pretendemos voltar a visitá-la em breve como é obvio.
Este post é um desabafo meu para todos os que se dedicam a ler isto.
Pessoas tão fabulosas como ela e o meu pai, pessoas que nos cruzamos na rua, no trabalho, na fila do supermercado ou na entrada do metro, celebridaddes que lutam contra este maldito demónio... Esta doença não deveria existir... é muito sofrimento para uma pessoa só... Afinal o cancro não é só a existência de células tumorais no corpo... Cancro é também ser obrigado a cortar todo o cabelo, a ficar com as veias todas destruidas por tanta medicação, é ter desejo de comer uma gelatina e comer em quadradinhos pequenos com medo de ter uma nausea...
Cancro é quando estamos sofrendo num quarto de um hospital e os amigos não visitarem porque têm medo "de ficarem impressionados", é quando as pessoas olham para nós com uma compaixão...Cancro é...
Enfim...
Eva, espero que esteja equivocada quanto ao prognostico.

sábado, 13 de março de 2010

Amanhã DUO OURO NEGRO

Ouvi esta música no Youtube estes dias e estou totalmente viciada nela...
Dado que sou uma miúda que adora ritmos africanos mal posso esperar para passa-la para a guitarra...




AMANHÃ- DUO OURO NEGRO
Amanhã, vou acender uma vela da Muxima
Amanhã, levo para os meus santos flores de acácias
Amanhã, peço para toda gente que me estima
Amanhã, peço para o novo dia que virá (amanhã)
Em Amanhã,
Peço ao meu lema que faça com que eu volte
A morar na terra amada que me viu nascer
Quero chegar de madrugada
Para ver o sol raiar
Quero chegar de madrugada....... hoo
P'ra ninguém ver se eu chorar
Vou andar por aí com o meu violão
Vou à Mutamba, tomo um machimbombo qualquer
"Porr ma curia a naqui"
Sou igual a toda a gente
Na linha da terra nova
Só paro lá no Mossamgui
Com a minha gente entre mufete e conversa
E de madrugada, com Catambi e com Tambuita
Zag, zag, zag, zag
........ Zanga-zuzi até cair ... ( até cansar....)
Aiuehh..
Que é que vai fazer amanhã meu irmão?!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Enfermeiros a 300 euros

Este site esprefere uma noticia que espelha da mediocridade a que chega a nossa classe...
onde vamos parar?????

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Alunos de Enfermagem... qual a melhor atitude para com eles e eles para connosco???


Ainda me recordo do sermão que as profs do 1º ano de curso nos deram sobre a postura adequada de um aluno de enfermagem/enfermeiro: cabelos presos, nada de brincos aneis e pulseiras, relógios de pulso, piercings, barba por fazer, nada de pins na roupa, nada de tatuagens visiveis, sapato azul escuro fechado, meias brancas (pés de gesso hehehe), nada de telemoveis...

Tudo isso cumpri ate ao meu 3º ano de curso, altura em que senti um pouco mais de liberdade e autonomia na coisa e comprei aqueles sapatos de borracha azuis tipo hospitalar (e que tanto amealhei para compra-los- 40 euros, os cretinos), comecei a usar uns brincos (simples e pequenos) e a usar relogio.

Ainda me recordo do sermão das profs do primeiro ano sobre o saber ser e o saber estar dentro de um serviço (Obrigada, enf X; Pode tirar uma duvida, enf Y, Precisa de ajuda, enf Z; permita-me dar-lhe a cadeira e eu fico de pé enquanto passamos o turno, enf W).

Ainda me recordo de ter confundido a enf chefe de um serviço onde estagiei com uma colega minha (mesmo tamanho e voz parecida) quando ela disse qualquer coisa sobre o sistema SAPE e eu digo em tom de gozo"pensas que sou alguma tótó? Anda para aqui e mostra-me o que sabes sobre esta porra" e mais tarde essa mesma enf gritar comigo em plena passagem de turno dizendo que sou uma mal educada por a ter tratado por TU e por calão inapropriado, quando eu e a minha colega lhe explicamos detalhadamente o que se tinha passado e de eu lhe ter pedido desculpas no momento em que dei conta do meu erro.

E essa mesma senhora enfermeira-chefe na altura de avaliação final vira-se para o meu orientador de estágio e diz-lhe "Esta nunca será boa enfermeira".


Sou enfermeira à um ano e meio. Já trabalhei em vários serviços e pela primeira vez fiquei responsável por uma aluna de Enfermagem, por ser a enfermeira do serviço de cardiologia com melhor capacidade para liderar, gestionar e aturar alunos de enfermagem (Esta boca é para si, senhora-enfermeira-chefe-que-a-quem-a-tratei-por-tu-e-que-dizia-que-nunca-seria-boa-enfermeira).
Trata-se de uma aluna de enfermagem mais velha que a minha mãe que sempre trabalhou como auxiliar de enfermagem e que um dia teve um sonho que teria uma reforma como enfermeira e não como auxiliar. Matriculou-se numa escola de enfermagem aqui em Barcelona e agora estou responsável por ela lá no serviço.
A aluna é simpática, conversadora, passa a vida a falar nas filhas e nos gatos que adoptou... mas penso que teve muito azar com a tutora.

Esta aluna, segundo ela, trabalha num dos mais importantes hospitais de Barcelona ou seja, tudo que ela faz ou fez nesse hospital é palavra sagrada e adequada...


Frases como "Eu não sei como vocês preparam um paciente para um TAC, mas eu no hospital X...." ou "No hospital X, fazemos assim e assim..." "Ai, no hospital X é melhor" "Vocês colocam dois resguardos numa cama??? Nós no hospital Y só se coloca um" ou seja durante 8h que a aguento por dia ela fala pelo menos 800 vezes no hospital X e no quanto ele é bom...


Pergunto-lhe algo sobre farmacologia, a mulher não pesca nada... Não sabe as contraindicações de um estupido Atrovent, vitamina K=KCL, e outras barbaridades.


Esteve QUASEEEEE a salinizar uma via com mepivocaína em vez de soro fisiológico (a tonta apanha qualquer ampola de plastico e julga que é soro).
Estes dias a orientadora de estágio veio-nos visitar e tive que lhe desabafar o quanto me está dificil aguentar a aluna... desde as maravilhas do hospital X, à pura ignorância, à pura lentidão, até a pura incapacidade de gestão de tarefas, aos seus atrasos sucessivos (entra na sala de enfermagem já a passagem de turno vai a meio) até ao facto de ser corajosa ao ponto de dar ordens e comandar as auxiliares de enfermagem que fazem parte da mobília com um "faz-me um café" ou "vocês passam muito tempo na copa a lanchar" e de dar dicas a uma enfermeira sobre como fazer um electrocardiograma... Segundo elas, a aluna parece a rainha do serviço.


A aluna falou com a orientadora e segundo a orientadora a aluna fez as seguintes queixas de mim:


* Que a mando avaliar os sinais vitais aos pacientes, quando no serviço são as auxiliares de enfermagem (o que eu não concordo nem aceito que façam esse trabalho por mim a não ser quando não tenho tempo) e que no hospital X, onde ela trabalha como auxiliar nenhuma enfermeira avalia as constantes.


* Que não gosta da minha atitude com alguns médicos e auxiliares porque tenho uma relação amigável e informal ( escandalizou-se quando um médico pegou em mim ao colo num momento de brincadeira e porque comprei um bolo de anivesário para festejar os anos de uma auxiliar)


* Que não aceita que a ponha com auxiliares a trocar fraldas de pacientes ou a prestar cuidados de higiene no leito (porque segundo ela isso não é trabalho de enfermeira)


* Que eu ou meu colega tuga me passa ou passo eu a ele o turno em português (estamos a falar dos pacientes que ficam exclusivamente ao meu encargo). Segundo ela o turno deveria ser passado em castelhano ou melhor, em catalão. E que deveria falar em castelhano aos pacientes tugas que por lá aparecem...

* Que eu lhe faço muitas perguntas de farmacologia, anatomia ou de patologia... segundo ela um enfermeiro não precisa de saber as coisas com tanta especificidade.


Perguntei à orientadora o que achava das críticas dela. E deixou-me arrasada por completo quando me disse que não a deveria por a avaliar tensões, nem a ajudar a mudar fraldas nem cuidados de higiene e que tão pouco eu deveria fazer-lhe perguntas, porque "segundo a instituição universitária dão prioridade ao saber estar e ao saber fazer e não a saber porquê, porque para isso seriam médicos" Institivamente afirmei que o saber fazer também uma auxiliar com seis meses de curso são o sabe se a ensinar.


Neste momento eu e essa aluna estamos em guerra aberta. A sua atitude desafiadora foi "colar-se" à minha colega que apesar de ser uma óptima pessoa, falta-lhe a segurança e o pulso necessário para se responsabilizar por um aluno (palavras de supervisor e da colega).


Em conversa com a aluna expliquei-lhe como funciona a enfermagem em Portugal, o quanto deveria estar "grata" por no seu país não ser responsável para avaliar uma estúpida tensão arterial ou de mudar uma nojenta fralda, de estar num país que em que um enfermeiro não deverá estudar tão especificamente o que é um hallux nem como actuar perante uma taquicardia ventricular, aliás, um enfermeiro em Espanha (principalmente no serviço de cardiologia) pelos vistos nem precisa de saber do que se trata.


Expliquei-lhe que o Português é a minha língua materna e que faz parte da minha identidade e que seria incapaz de passar um turno ao meu colega tuga em outra língua. Mostrei-lhe que até os chineses entre eles falam a sua língua mesmo estando a sua loja cheia de espanhóis.


Expliquei-lhe a importância de uma relação multidisciplinar. Que um médico é tão importante para mim como uma enfermeira e como uma auxiliar. Que todos temos as nossas funções que se devem interligar e de preferência com uma sólida relação entre elas. Que devemos ser ousados para ajudar uma auxiliar a mudar uma fralda como devemos ser ousados para avisar um médico de que VOU por por exemplo uma furosemida a um paciente com edema agudo do pulmão. Que todas os funcionários do hospital são nossos aliados...



Estou e sinto-me super envergonhada. Venho de um país em que alguém disse que nunca seria boa enfermeira e neste país sou a super enfermeira que sabe demasiado e que considera inapropriado que avaliar tensões, prestar higiene no leito e mudar fraldas é trabalho de Enfermagem.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

desafio




O big big friend Gonçalo enviou-me estes dois prémios com desafio incluído. Nada mais nada menos do que 1001 perguntas.


Mas eu gosto! Descubram-me!

a) Tens medo de quê?
Acima de tudo do sofrimento... resposta ampla, hein?

b) Tens algum guilty pleasure?
Tenho. E não são poucos...

c) Farias alguma "loucura" por amor/amizade?
Faço e ja fiz!

d) Qual o teu maior sonho? [Não vale responder Paz, Amor e Felicidade ;) ]
Estabilidade profissional num trabalho que disfrute ao maximo.

e)Nos momentos de tristeza, abatimento, isolas-te ou preferes colo?
Gosto da solidão. É a minha melhor companheira e aliada.

f) Entre uma pessoa extrovertida e outra introvertida, qual seria a escolha abstracta?
A extrovertida. Porque é um misto do que sou e do que queria ser.

g) Sentes que te sentes bem na vida, ou há insatisfações para além do desejável?
Não me posso queixar. Desde que tenha ar nos dois pulmões, sangue nas veias, um apetite voraz, os meus musculos e nervos funcionarem e o meu cérebro andar sempre a 1000 a hora estou bem.

h) Consideras-te mais crítico ou mais ponderado? (mesmo sabendo que há críticas ponderadas)50:50. Depende da situação.

i) Julgas-te impulsivo, de fazer filmes, paciente ou... (define o que te julgas no geral)
Sou acima de tudo justa.

j) Consegues desejar mal a alguém e eventualmente concretizar? (Responder com sinceridade)Não sou de desejar mal a ninguém a não ser ir à merda ou para o c*****. hehehehehe E não sei se se concretizam

k) Conténs-te publicamente em manifestações de afecto (abraçar, beijar, rir alto...).
não tenho qlq problema de rir alto em publico... beijinhos e abraços prefiro dar a sós.

l) Qual o lado mais acentuado? Orgulho ou teimosia?
Orgulho em mim!

m) Casamentos homossexuais e/ou direito à adopção?
Casamentos homossexuais, sim! Direito à adopção, sim! Barriga de aluguer, sim! Familias monoparentais, sim!

n) O que te faz continuar com o blogue?
A paixão pela escrita, o apreço pela partilha.

o) O número de visitas ou de comentários influencia o teu blogue?
Nop. Com 1 seguidor e uma unica pessoa que comenta não sairía da sepa torta.

p) Na tua blogosfera pessoal e ideal, como seria ela?
A blogosfera livre e diversa.

q) Deviam haver encontros de bloguistas?
Porque não?

r) Sabes brincar contigo mesmo e rir com quem brinca contigo? (Não vale responder com ironias)
Claro....

s) Já agora, qual ou quais os teus principais defeitos?
A ingenuidade

t) E em que aspectos te elogiam e/ou achas ter potencialidades e mesmo orgulho nisso?
O facto de ser uma pessoa impecável, altruista e optima colega de trabalho

u) Entre uma televisão, um computador e um telemovel, o que escolherias?
Um computador.

v) Elogias ou guardas para ti?
Elogio!

w) Tens a humildade suficiente para pedir desculpa sem ser indirectamente?
Sem dúvida. E de imediato.

x) Consideras-te, grosso modo, uma pessoa sensível ou pragmática?
depende...

y) Perdoas com facilidade?
Perdoo quando são sinceros a pedirem perdão.

z) Qual o teu maior pesadelo ou o que mais te preocupa?
O facto dos humanos olharem demasiado para o seu umbigo. Há plantas e animais e seres humanos que deveremos de vez enquanto olhar com os olhos de olhar!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

GANHEI GANHEI GANHEIIIII

UMA VIAGEM PARA 2 PESSOAS DURANTE QUATRO PRECIOSOS DIAS A







.......... VENEZA!!!




Quem quer vir comigo????

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

PAI NATAL, EU QUERO...


Um brinquedo destes... Se me deres um bichinho destes prometo que vou trabalhar para o serviço de maternidade sem refilar!!! E não digo em voz quase inaudivel e em português às mamãs que estão prestes a parir "Se tivesses fechado as perninhas à nove meses atrás eu não estaria de meia em meia hora a observar a tua *****"
Só são 300 euritos... não custa nada... afinal de contas os bombons fazem-me engordar...

sábado, 2 de janeiro de 2010

Fazendo um balanço de 2009

Empregos que tive (ou que tenho)...
Enfermeira numa residencia geriátrica
Enfermeira noutra residência geriátrica
Enfermeira (supervisora) num centro de cuidados contínuados
Enfermeira num centro de diminuídos mentais
Enfermeira coordinadora de translados/preventivos
Enfermeira num hospital público catalão
Enfermeira numa clínica privada

Locais onde viagei em trabalho:
Madrid
Amesterdão
Bilbao
Tel-Aviv
Paris
Zurique
Munique
Varsóvia
Tarragona
Lisboa


Locais que viagei em lazer (eque nunca tinha visitado ou que já não visitava à muito):
Coimbra
Serra da Estrela
Galiza
Lisboa
Aveiro
Covilhã
Andorra
Lleida
Tarragona

Concertos que assiti:
Oasis (Lisboa)
Oreja de Van Gogh
Carnacelona- Barcelona(BandaEva)
Madonna (Barcelona)
U2 (Barcelona)
Deolinda (Enterro da Gata)
Blasted Mechanism (Enterro da Gata)
Pedro Abrunhosa (Enterro da Gata)
Xutos e Pontapes (Enterro da Gata)
Oquestrada & Millow (Coimbra- Recepção ao caloiro 2009)

Bailado "Quebra Nozes" Barcelona

Livros que li e que adorei
todos os livros do José Rodrigues dos Santos
Saga Crepúsculo
Brida Paulo Coelho
Equador- Miguel de Sousa Tavares

Filmes que vi e gostei
Crepùsculo, Lua Nova (Saga Crepúsculo)
Bonequinha de luxo
Chaplin
A idade do gelo
Ex
Amor em tempos de cólera

Albuns/Cantores/Grupos que ouvi e gostei
Amália Hoje
Tasca Beat
Deolinda (Canção ao lado)
Buena Vista Social Club
MTV the best of